05-06-2010 Pela segunda vez em uma semana, a estrada dos Greves, no Jardim Graminha, figura nas páginas de segurança da Gazeta. Desta vez, os mesmos guardas que na tarde do dia 27 do mês passado prenderam três acusados de roubo e desmanche de um veículo roubado, apreenderam uma grande quantidade de drogas em outro imóvel. Ninguém foi preso.
Novamente a Guarda Municipal recebeu denúncias de que, na chácara em questão, havia grande quantidade de droga enterrada, e que quem estava tomando conta do material era uma pessoa procurada pela Justiça.
No momento em que invadiam o local por um imóvel vizinho, os agentes chegaram a ver quando um homem pulou o muro dos fundos, fugindo da abordagem. A denúncia apontava o curral do imóvel como o local usado para esconder o entorpecente. Como a terra do curral estava fofa, os agentes escavaram e encontraram um tijolo de um quilo de maconha e algumas porções de crack, além de balança de precisão enterradas no local.
Dentro da casa, que estava com a porta aberta, os agentes localizaram material para o refino e para a prensagem de drogas, além de um tijolo de crack pesando 1,3 quilo, e meio tijolo de cocaína, com aproximadamente 538 gramas do entorpecente. Um macaco hidráulico e uma prensa foram abandonadas pelo acusado na chácara.
A equipe do “Esquadrão Tático”, comandada pelo inspetor Nóbrega, acredita que o local era usado como moradia por pessoas ligadas ao tráfico. Na geladeira havia carnes frescas, latas de cerveja, e no quarto, roupas.
Documentos encontrados em nome de um suspeito procurado pela Justiça e que é conhecido nos meios policiais como “Cebola” foram localizados no interior da casa. A suspeita é que era ele o ocupante do imóvel, na chegada dos agentes.
O material, assim como a droga, foi levado ao plantão de polícia para o registro do caso e apreendido em seguida. Uma moto CG Titan, DVF-8923/Limeira, que está no nome do acusado, também estava no local e foi levada ao pátio da União Resgate, após ser apresentada na unidade policial, comandada pelo delegado Alexandre Socolowski. A Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (Dise) assume o caso a partir de agora e deverá localizar o acusado para esclarecimentos.
Fonte: Gazeta de Limeira
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